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No Serra Dourada, jogo fraco e empate justo
Por Ederson Manoel
Em um jogo fraco no Serra Dourada, Atlético de Goiás e São Paulo entraram em campo em ritmos parecidos e com tranqüilidade.
Com necessidade do resultado para sacramentar a continuação na Série A, o Atlético foi quem de fato precisava buscar a vitória.
Já o São Paulo sem pretensões entrou para jogar nos contra ataques e em velocidade com Marlos e Lucas.
1ºTempo
Na primeira etapa onde o São Paulo só assustou em finalizações de fora da área, quem obteve as melhores oportunidades foi o Atlético que com Robston e Elias perdera boas oportunidades parando no goleiro Rogério Ceni.
O Tricolor Paulista concentrava seu jogo no meio campo, mas os erros de passe principalmente do volante Casemiro, minavam as tentativas de ataque e o centro avante Lucas Gaúcho acabava ficando isolado e sem oportunidades.
Melhor, o Atlético não aproveitou as oportunidades e a má jornada do desfalcado São Paulo para deixar o primeiro tempo com resultado e tranqüilidade.
2ºTempo
Além das boas mexidas de Carpegiani que deram mobilidade e posse de bola ao meio campo com as entradas de Zé Vitor e Jorge Wagner, somou-se a isso a necessidade de vitória dos goianos já que os resultados não os beneficiavam.
O São Paulo sem um centro avante de oficio encontrou espaços e em uma escapada de Lucas, pênalti mal marcado por Simon e gol do capitão Rogério Ceni.
O Atlético claramente sentiu o golpe e se desesperou, errou diversos passes e com a péssima substituição de René Simões tirando Renatinho para colocar Anailson, o Dragão ficou a mercê de uma escapada ou falha do setor defensivo do tricolor.
E foi o que de fato ocorreu, falha bisonha do zagueiro Renato Silva e Elias cara a cara não perdoou e empatou a partida.
Com o gol a equipe atleticana tentou ensaiar uma pressão, mas a falta de qualidade e o bom toque de bola somado as escapadas, davam ao São Paulo o domínio da partida e por capricho a equipe não marcou o segundo gol.
De forma estranha o ano vai acabando para os tricolores com a esperança de um 2011 renovado.
Já o Dragão vai ter que no mínimo empatar contra o Vitória no Barradão para fugir do rebaixamento.
Destaque Positivo
Logicamente não tivemos um grande jogo no Serra Dourada, mas é muito importante observar esses garotos que de fato podem dar alegrias muito em breve.
Destaque para Lucas que a cada partida vai evoluindo e em 2011 deve se apresentar como uma das principais peças do futebol brasileiro.
Destaque Negativo
Mais uma falha do setor defensivo do São Paulo que esse ano não se encontrou.
Arbitragem
No primeiro tempo marcou diversas faltas para o Atlético e deixou de marcar as mesmas para o São Paulo, falta de critério.
No segundo errou no pênalti que para mim foi inexistente. Auxiliares não comprometeram.
Imagem: Globo.com
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Por Universitários F.C.
Imagem: Globo
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Verdão toma virada e vareio no segundo tempo e está fora da Libertadores.
Por Lucca Peligotti de Pinho
Quase 40 mil pessoas no Pacaembu, semi final de Sulamericana. Há 10 anos que o Verdão não chegava em uma final de competição internacional, e a batalha continua. Em um primeiro tempo ótimo, e um segundo irreconhecivel, o Verdão ‘conseguiu’ ser eliminado pelo Goiás em casa, e de virada.
O jogo começou com o Palmeiras bem melhor. Logo aos 12 minutos, depois de bela tabela de Tinga com Kleber, o meia finalizou na trave e levou muito perigo para o goleiro Harley.
Aos 21, depois da bobeada de Douglas, Luan roubou a bola, avançou até a area, e chutou fraco nas mãos de Harley. Era a pressão palmeirense.
Aos 27 a primeira chance goiana. Otacilio Neto levou perigo ao gol de Deola, obrigando o mesmo a fazer uma boa defesa.
E aos 33, a pressão deu certo. Edinho lançou maravilhosamente Luan, que matou a bola, pos na frente e mandou para o fundo das redes. 1 a 0 Verdão.
E quando o pessoal ja estava no intervalo praticamente, até que depois de Kleber perder uma bola besta no meia, Edinho cometeu falta em Marcelo Costa. O meia cobrou, confusão na área, até que Carlos Alberto mandou para o fundo das redes. 1 a 1.
Na volta do intervalo, o Goiás veio bem melhor, já o Verdão apagou. Goiás pressionou o jogo todo, foi pra cima, teve várias chances. Felipão estava tomando pressão e acabou fazendo duas substituições: Lincoln, o melhor em campo, por Dinei. E Ewerthon por Tinga. Duas substituições que nao surtiram nenhum efeito, e só fizeram o Goiás vir mais pra cima.
E aos 36, o desastre. Marcão arrancou, cruzou, e Ernando de cabeça mandou para o fundo das redes afundando de vez o ano palmeirense. 2 a 1 Goiás e Palmeiras eliminado.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 2 GOIÁS
Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data/hora: 23/11/2010 – 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes
Auxiliares: Altemir Hausmann e Alessandro Rocha
Renda/público: R$ 711.429,00 – 34.926 pessoas
Cartões amarelos: Douglas, Marcão e Carlos Alberto (GOI)
Cartões vermelhos: Não houve
GOLS: Luan 33’/1ºT; Carlos Alberto 47’/1ºT; Ernando 38’/2ºT
PALMEIRAS: Deola, Márcio Araújo, Maurício Ramos, Danilo e Gabriel Silva; Edinho, Marcos Assunção, Tinga (Ewerthon – 40’/2°T) e Lincoln (Dinei – 32’/2°T); Luan e Kleber. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
GOIÁS: Harlei; Ernando, Rafael Tolói e Marcão; Douglas (Felipe – Intervalo), Amaral, Carlos Alberto, Marcelo Costa e Wellington Saci; Rafael Moura e Otacílio Neto (Jonílson – 38’/2ºT). Técnico: Artur Neto.
Imagem: Globo.com
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Marcos ‘Assunshow’ decide, e Verdão põe um pé na final
Por Lucca Peligotti de Pinho
Noite decisiva para o Verdão e para o Goiás nesa quarta feira. O Verdão atrás da vaga da Libertadores, e o Goiás atras de salvar o ano, pelo fato de já estar praticamente rebaixado. Mas o Esmeraldino não teve sorte, pois o Verdão arrancou uma vitória fora de casa, graças a um golaço de Marcos Assunção.
O primeiro tempo começou com o Verdão saindo para o jogo, como Felipão tinha previsto, e o Goiás meio recuado, porem faltou criatividade no meio, com Lincoln muito bem marcado por Carlos Alberto.
Com essa falta de jogadas mais trabalhadas, o jeito era chutar de longe, e o Verdão tem ele, Marcos Assunção, chutou 3 vezes levando perigo. Tirou tinta aos 6, cobrou falta aos 20 e exigiu grande defesa de Harlei aos 30.
Na segunda etapa, o Verdão abriu o placar logo no começo do jogo, e com um golaço. Marcos Assunção recebeu de Tinga, e soltou um balaço de longe, no angulo de Harlei. 1 a 0 Verdão.
A partir dai, o Goias começou a partir pra cima, até levando perigo algumas vezes com Otacilio Neto. E aos 47 minutos, o atacante mandou a bola para as redes, mas a bola passou por Rafael Moura e Everton Santos, e ambos tinham intenção de tocar na bola, porem estavam impedidos, assinalado corretamente pelo árbitro.
E acabou por aí, 1 a 0 Palmeiras, e um pé na final.
FICHA TÉCNICA:
GOIÁS 0 X 1 PALMEIRAS
Estádio: Serra Dourada, Goiânia (GO)
Data/hora: 17/11/2010 – 22h (de Brasília)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-BRA)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-Bra) e Márcio Santiago (Fifa-BRA)
Renda/público: R$: 274.480,00 / 14.129 pagantes
Cartões amarelos: Douglas e Carlos Alberto (GO); Gabriel Silva e Edinho (PAL)
GOLS: Marcos Assunção, 3’/2ºT (0-1)
PALMEIRAS: Deola, Márcio Araújo, Maurício Ramos, Danilo e Gabriel Silva; Marcos Assunção, Edinho, Tinga (Leandro Amaro, 39’/2ºT) e Lincoln (Pierre, 34’/2ºT); Luan e Kleber. Téc: Luiz Felipe Scolari.
GOIÁS: Harlei, Douglas, Rafael Tolói, Ernando, Marcão e Wellington Saci; Carlos Alberto, Amaral e Marcelo Costa; Felipe (Otacílio Neto, 26’/2ºT) e Rafael Moura. Téc: Artur Neto.
Imagem: Globo.com
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No jogo dos golaços em São Januário, empate ruim
Por Ederson Manoel
De mão dadas, foi assim que Vasco e São Paulo praticamente celaram sua sorte no Campeonato Brasileiro 2010.
Em um jogo movimentado e com belíssimos gols, o empate não alterou a situação das equipes.
1ºTempo
Primeira etapa bem movimentada em São Januário, com os goleiros trabalhando bastante e os atacantes desperdiçando boas oportunidades.
Diferentemente do que se imaginava e por deficiência do meio campo Tricolor, quem atuava no contra ataque era a equipe Cruzmaltina que aproveitava o caminhão de passes errados da equipe são paulina que mesmo oferecendo algum perigo com as escapadas de Dagoberto, deixava sua defesa exposta ao ataque do Vasco.
Zé Roberto e Eder Luis conseguiam na boa movimentação e nos bons passes do meia Felipe, chegar em boas condições de finalização hora falhando no arremate e hora parando nas boas defesas de Rogério Ceni.
Já pelo lado Tricolor o numero de erros de passe, principalmente com Richarlyson e Jorge Wagner, minavam qualquer chance de aproximação forçando a saída de Fernandão da área adversária.
Apesar de bem movimentado, o primeiro tempo termina sem gols graças aos erros do meio campo do São Paulo e a ineficiência do ataque do Vasco.
2ºTempo
Na etapa final Carpegiani mexeu na equipe e com a entrada de Cleber Santana conseguiu equilibrar a marcação no meio campo e marcando melhor as oportunidades vascaínas foram bem diminuindo.
Mesmo assim o São Paulo continuava errando diversos passes, sobretudo com Jorge Wagner e a diferença era o mal aproveitamento do meio vascaíno que sem o espaço da primeira etapa também erravar em demasia.
Com a partida se encaminhado para um zero a zero ruim, Eder Luiz e Lucas Gaúcho resolveram brilhar e com dois golaços deram números a movimentada partida em São Januário.
Jefferson ainda teve tempo de perder um gol incrível e a chance de dar a vitória ao Vasco no ultimo lance do jogo.
Vasco e São Paulo praticamente encerram suas participações no Brasileiro 2010 sem de fato terem conseguido o objetivo da Libertadores.
Destaque Positivo
Para uma partida que caminhava para um zero a zero, o torcedor viu dois belos gols.
Eder Luis acertando um belo chute na forquilha de Rogério Ceni e Lucas Gaúcho com categoria e em uma letra maravilhosa matando Fernando Prass.
Destaque Negativo
No momento decisivo faltou força as duas equipes e isso ficou bem claro hoje.
Vasco pecando nos momentos de finalização e o São Paulo mais uma vez oscilando dentro da partida.
Arbitragem
No meio de tantas polemica, o desconhecido Wagner Reway apitou em cima do lance e distribuiu cartões de forma correta. Seus auxiliares não comprometeram.
FICHA TÉCNICA:
VASCO 1 X 1 SÃO PAULO
Estádio: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data e hora: 21/11/2010 – 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Auxiliares: Lincoln Ribeiro Taques (MT) e Fábio Rodrigo Rubinho (MT)
Renda/Público pagante: não foi divulgado
Gols: Eder Luis (15′/2°T) (VAS); Lucas Gaúcho (25′/2°T) (SAO)
Cartões Amarelos: Rômulo, Felipe (VAS); Lucas (SAO)
Cartões Vermelhos: Não houve.
VASCO: Fernando Prass; Irrazábal, Cesinha, Dedé e Diogo (Carlinhos 41′/2°T); Rafael Carioca (Renato Augusto 7′/2°T), Rômulo, Felipe e Zé Roberto; Jonathan (Jéfferson Silva 35′/2°T) e Eder Luis. TÉCNICO: PC Gusmão.
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Zé Vitor (Cleber Santana – Intervalo), Carlinhos Paraíba, Jorge Wagner (Lucas Gaúcho 20′/2°T) e Lucas; Dagoberto (Marlos 33′/2°T) e Fernandão. TÉCNICO: Paulo César Carpegiani.
Imagem: Globo.com
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A ‘lesão’ que ninguem sabe explicar
Em cima do lance com Lucca
Olá amantes do futebol, estou de volta para falar de El Mago Valdivia, sobre a lesão dele. O que será que acontece com o meia palmeirense? É lesão? Não é lesão? Incompetencia do DM?
A lesão de Valdivia começou contra o Universitario Sucre, pela primiera partida das oitavas de final da Sulamericana, o meia sentiu uma velha lesão no meio do jogo, e saiu, dizendo que tinha estourado de vez. O chileno foi para tratamento, e os médicos disseram que ele ia ficar fora por 15 dias. Aí vem a primeira surpresa.
Nna partida de volta, 7 dias depois, lá estava ele em campo de titular, e o mais impressionante, jogou os 90 MINUTOS, sem sentir nada.
Todos achavam que a lesão tinha passado, ledo engano. Contra o Corinthians, no jogo seguinte, o meia começou no banco, supreendentemente. Quando entrou, jogou 34 minutos, e sentiu a lesão de novo, saindo do jogo.
Após tudo isso, veio o primeiro jogo das quartas da Sulamericana contra o Galo. O meia começou de titular, e depois de apenas 19 minutos, a maldita fibrose voltou a incomodar. Pela terceira vez já.
E na partida de volta, o Mago ficou em campo 14 minutos, e de novo sentiu a coxa, saindo, e chorando no banco. Uma lesão, ou não-lesão, inexplicável.
Agora, minha opinião. Não sou médico, mas sei que a fibrose é uma cicatriz no músculo de uma lesão anterior. E mesmo com exames, no treino, o jogador não faz o mesmo esforço que faz em campo na hora do jogo mesmo. Então, minha humilde opinião é que, para saber se o jogador está 100% bem só correndo riscos mesmo.
O caso do Mago é um pouco diferente porque já testaram ele 4 vezes e nada, e hoje foi constatada uma nova lesão na coxa do meia (o que deve ter sido o grande problema). Mas porque tanto tempo para descobrir uma lesão? Seria imcompetencia do DM palmeirense? O jeito agora é esperar e ver no que dá.
Disseram que ele só volta em 2011. Será outro drible de Felipão, ou dessa vez será verdade ? Aguardamos ansiosamente o retorno do craque chileno.
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Assunto mala branca, hipocrisia ou realidade?
Por Ederson Manoel
Desde que a disputa por pontos corridos se instalou no Campeonato Brasileiro, todo final de temporada é sempre a mesma história, vai rolar maletas para todos os lados.
Entrevistados, alguns jogadores preferem não polemizar, outros criticam e alguns até mesmo apóiam o fato de receber algo em torno do objetivo da vitória.
Fato é que observando todo esse comportamento fica bem claro que a mala, seja branca ou preta, rola solta nas ultimas rodadas e as duas mantém suas diferenças. Enquanto a mala preta, aparentemente menos comum gira em torno da entrega de um resultado por um profissional, algo totalmente errado, a mala branca trata de dar um reforço para que uma equipe tenha um incentivo a mais em busca da vitória.
Certo, errado ou necessário?
Não acho certo e muito menos necessário receber a mais para cumprir um objetivo do qual já se recebe, afinal vencer as partidas e dar o seu melhor faz parte do acordo, quando o profissional assina seu contrato.
Agora se isso de fato ocorre é porque o sistema de pontos corridos oferece essa brecha já que chegamos a um dado momento em que das vinte equipes participantes, apenas oito, nove dessas equipes estejam de fato brigando por algo, enquanto as outras onze, doze equipes já estão de férias, rebaixadas ou com os objetivos concretos pelas conquistas do primeiro semestre.
Hipocrisia é dizer que as chamadas malas não existem, afinal, só observar os comportamentos dos atletas quando é tocado no assunto para descobrir facilmente que o incentivo existe.
Realidade é que os pontos corridos, tão defendido pela formula ‘séria e justa’, provocam essa situação e começa a fazer das malas, um fator corriqueiro ao final de cada ano futebolístico no nosso país.
Você leitor, acha certo, errado ou necessário? Opinem.
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Imagem: Globo
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